sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Meu segundo texto de política

A democracia tem a sua origem da própria vontade dos brasileiros, ou seja, um participação que se origina da própria vontade das pessoas, porque durante muito tempo as decisões vinham do Estado, do Governo para a população. As pessoas cansaram de ser enganadas, de não ter atendidas os seus interesses e, definitivamente, de não terem os seus anseios representados pelos políticos. A população começou a perceber que ou ela se torna protagonista pelo seu destino ou continuará da mesma forma, não tendo os seus interesses primários sendo atendidos. O povo brasileiro tem duas opções: ou se interessa por política e procurar intervir na vida social e econômica, nas políticas públicas e, isso no Brasil e em qualquer lugar se faz através da política, que são as ações das pessoas que decidem o que elas querem para suas vidas.

Ou deixam as decisões para os outros, muitas vezes, que enganam os eleitores. Chegam lá para atender o interesse da burguesia e de grupos, esquecem das promessas de campanha, ficando claro, que passaram a campanha eleitoral iludindo as pessoas. É claro que as pessoas que não tem interesse por política (e política em outras palavras é uma vida melhor para as pessoas, é água potável na sua casa, é ter energia na sua casa, é quanto custa o material de construção, ou seja, se vai aumentar o seu salário ou permanecer o arrocho, se você vai ter escolas com melhor qualidade pra seu filho ou não, se você vai ter lugares para passear com sua família ou não, é quando você vai no supermercado e vai achar o preço do pão mais caro ou não).

Muita gente quando tem o preço do pão mais caro vai reclamar. Mas, não sabe que a política influência em tudo. Então, se nós gostamos de coisas melhores para nossa vida, necessariamente, com uma maturidade social e política, vamos perceber que a política é uma das melhores coisas da nossa vida, como disse Frei Betto “a política é a chave do reino dos céus”, porque é capaz de construir uma vida melhor para todas as pessoas. Outro conceito, muitos simples que ouvi de política do Pe. Leobino Rocha e, nunca mais esqueci é: “política é decisão”, ou seja, pode ter a decisão por algo que vai te favorecer ou vai ter a decisão de algo que não vai atender suas necessidades ou até mesmo prejudicar.

No Brasil, país que temos um sistema político representativo, quem nos representam são as pessoas que nós escolhemos, já que é difícil e nem todo mundo pode, sair de suas casas para entrar nas câmaras de decisão de um Estado e do Congresso. Por isso que se fala que é tão importante à escolha dos nossos políticos, pois são eles que vão nos representar na máxima vitalidade da nossa cidadania que é o nosso direito de voz e de decidir e, simplesmente, por isso, não devemos fazer conveniência do nosso voto a troco de um interesse banal, em desproporção da extensão das responsabilidades de um governante – “a minha voz” na assembléia ou na câmara.

Na verdade, compreendo, as pessoas passam as suas vidas a não gostar de política corrupta e de políticos enganadores e que só querem passar a mão no dinheiro público e isso é corrupção, em resumo.

Infelizmente, não é do interesse dos políticos, sobretudo, de muitos grupos que estão no poder incentivar as pessoas a gostarem de política, a ensinarem o que é política e sua importância, até porque somente a partir, do momento que as pessoas começarem a conhecer o que é política e a vivenciar a vida social e política do nosso país, algo que nos interessa, pois é uma ampliação da nossa maturidade cidadã, ampliação da nossa cidadania e tão importante como nossa vida pessoal ou até mais, por sair das esferas do individual para a coletiva e o que se decide em um conjunto amplo, logicamente, influencia o indivíduo, quem sabe mesmo, não se interessar pelo social e coletivo é uma forma de egoísmo ou imaturidade social.

Portanto, a política é ação para construir uma vida melhor para cada pessoa e para todos e isso se faz com decisão. Quando se faz escolhas de projetos que beneficiam as pessoas de forma honesta e justa, por que é assim a política e, inerente a mesma está a ética, se expressa como uma atitude positiva e a mais bela expressão da cidadania de um povo. Essa mudança de mentalidade é importante para que a política honesta que sonhamos seja possível, mais próxima do modelo justo e ético. Se abrir mão da minha participação cidadã vou estar me anulando, na construção de uma sociedade melhor e feliz, que passa por mim e por você.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Para quem não gosta de política


Para quem não gosta de política

Como estamos em época de política e as eleições se aproximam, pois, será no dia 03 de outubro, de certa forma o interesse nacional, nos faz pensar um pouco na política. Não quero aqui falar de política conforme pensaram os teóricos da ciência política ou filósofos e, nem me interessa saber o que dizem os clássicos políticos. Apenas, interessa descrever um pouco sobre meu pensamento em relação à política, que de certa forma é superficial, talvez, mais do que você imagina.

Pra ser sincero minha família não tem uma militância política e isso já diz muito sobre uma pessoa se vai gostar ou não, saber ou não de política. Sempre foram eleitores apenas. Também, nunca tive um pendor para a política, embora nos ambientes que passei vez ou outra ouvi falar da necessidade da pessoa saber escolher bons políticos para nos representarem.

A verdade é que não tive a chance de gostar de política ou se tive, não me seduziu. No senso comum, sempre ouvimos as pessoas falarem tão mal de política e de políticos e, às vezes, quando dá vontade de ouvir um telejornal, ler uma notícia em um jornal ou revista, não é nada que nos seduza por conta das virtudes, aliás, virtude é uma palavra que passa longe, embora, certamente, existam políticos que fazem exceções.

Ainda hoje pensava: tenho uma forte desconfiança dos políticos. Seja das pessoas que nos representam, seja dos candidatos, sempre imaginamos que as pessoas querem nos enganar, e política é a arte de quem melhor sabe enganar as pessoas e o objetivo destas, está longe de ser o interesse como diz a teoria política – o bem coletivo (Aristóteles).

O que as pessoas querem quase sempre são interesses pessoais e de se enriquecerem ou terem uma boa condição de vida, ajudar os parentes e seus cabos eleitorais, através, de todas as espertezas imaginadas e coitados de nós, meros mortais, que não conhecem esse ambiente de “cobras”.

Penso que boa parte dos pais ensinam valores humanos aos filhos e que são caros e muitas vezes vividos pelo pai, pela mãe, caracterizando suas vidas pelo valor do trabalho, da honestidade e da verdade. Como muitas vezes vemos falar sobre os políticos e tantos casos de corrupção neste país, Brasil e, isso é uma coisa que está também nos municípios.

Então, quando vemos certos políticos se apresentarem como candidatos pensamos: como vou votar numa pessoa que não tem os mesmo valores que nos foram ensinados, sendo que na política se utiliza de todas as armas possíveis para descreditar um opositor!?

Resultado, acabamos muitas vezes por não se interessar por política, não cultivamos um gosto por essa “arte” de governar. Tem tantas coisas que se apresentam como mais interessantes, como cultura, futebol, filosofia, livros, teatro, dança, mesmo sabendo que em tudo isso existe política, mas podemos selecionar.

Acho que boa parte das pessoas não gostam de política, tem uma visão negativa e preferem sempre se ocupar com outras coisas. Tem outro lado, quando chega a época da política tem muita gente que se achega e participam, vão em comícios, passeatas, eventos com toda sua veemência, infelizmente, na minha cidade noto que as pessoas chegam até a se afastarem dos seus amigos que são contrários politicamente, fazendo uma espécie de dois blocos, os que são de um partido e o partido adversário. Isso tudo sem falar nos barulhos e nas arruaças, num contraste com a quase ausência de boas propostas políticas e, isso vale para a mídia também, rádio, tevê, ainda lançam mão de alto arsenal retórico, somente para emocionar as pessoas.

Percebemos que essas atitudes estão longe de ser uma legítima política, muito mais aquilo que no dia a dia as pessoas chamam de politicagem e, as pessoas são movidas muito mais por seus instintos e paixões do que verdadeiramente por uma consciência política em sua relação com a cidadania.

Portanto, muitas pessoas, inclusive eu, são quase desinteressados desta política no país, preferindo cuidar de outras coisas, da sua casa, da sua família, do seu trabalho profissional ou com outras formas de cultura. Enfim, se afastam e criam uma espécie de resistência a toda essa estrutura de poder. Para concluir esse texto de uma forma triste. Uma professora politizada disse “O espaço político não fica vazio”, ou seja, se eu não tomo posição e me anulo outra pessoa vai ocupar. Devo colocar apenas uma frase mais: Arnold Toynbee, historiador inglês que viveu no século passado, tem uma frase muito conhecida. Ele diz: "O maior castigo para quem não gosta de política é ser governado pelos que gostam". Com estes pensamentos o texto está terminado.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

palavras e sonhos

Olá,

Agora já é noite. Não fui pra faculdade, acho que nem teria aula, talvez uma. Mas, foi por uma boa razão. Apesar de buscar concentrar em meu objetivo, sei que devo me concentrar bem mais. Hoje em dia estou deixando de procurar coisas que não dependem da minha aprovação. O que gosto mesmo é fazer coisas que eu dou as cartas, para mim mesmo, nada haver com outros.

Gosto de pensar, quero fazer isso, quero fazer aquilo e simplemente, só depende de uma decisão minha. Levanto vou e faço.

Esses dias estive pensando que um grande objetivo na vida leva muitos anos, quem sabe uma vida toda. Eu sei o que quero para minha vida, não por que desejo o teto dos sonhos humanos. Penso que atingir o pico dos sonhos é uma consequência de se lutar por aquilo que se acredita.

O mais importante é se pôr a caminho, assim o sonho vai se construindo. E, grandes sonhos se levam anos e anos para se conquistar. O meu sonho não é pequeno. Ele é grande. Não sei quanto tempo levarei para consegui-lo, mas tenho procurado não me angustiar com isso, o que mais me conforta é saber que estou no caminho.

Todo dia procuro colocar um tijolinho neste meu sonho, cada palavra que leio, cada palavra que escrevo, cada texto que escrevo, eu construo meu sonho.

Eu faço História e isso significa muito, eu amo estudar história sem mentira nenhuma. O conheciemento me seduz. A minha preocupação é fazer história, pois, minha pior frustração será chegar ao fim da minha graduação e me dar conta: "eu passei pelo curso", seria muito constrangedor. Na verdade o que procuro a cada diz é fazer história. Se eu estudo um texto de história, escrevo um texto, reflito sobre a história. É muito bom chegar ao fim do dia e perceber que eu fiz história naquele dia.

Um curso de história se faz com muitos dias, milhares de dias como disse o professor Marcos Profeta "não vejo como ser historiador sem leitura". Tem nos animado a estudar, nos cobrar leituras e falar do quanto é importante; aliás, todos os professores nos falam da importância em se ler os textos.

Fico aqui deixando registradas essas palavras com meu coração.

Abraço,

Zenilton

Olha eu por aqui

Olá (quanto tempo)!

Já tem um bom tempo que entrei aqui, na verdade, tenho me ocupado com os estudos da faculdade de História, a cada dia tomo consciência da importância dos estudos e que a única maneira de ser um historiador é lendo muito.

Na verdade tem três assuntos que são os que mais tenho lido, História, Filosofia e Espiritismo. Estas leituras entre outras fazem parte da minha vida e com as mesmas busco encontrar um sentido para minha vida, não como algo que pode ser acabado, mas que atribuo a cada dia, já que o nosso ser é construido em nosso cotidiano.

Talvez, possam pensar que não tenho escrito nada. Tenho sim, gosto de escrever, pois, acho que quando escrevo me conheço, aperfeiçou como ser humano, além de aprender escrever um pouquinho mais. Tenho escrito sobre o ser, sobre Deus, assunto que me inquietam no momento atual. Estou lendo aos poucos o Ser e o tempo de Heidegger e a Repúblico de Platão. Entre outros livros de maneira metódica.

Hoje apareci aqui para mostrar meu blog a uma moça legal a Julia estudante de Direito na FG e, li algumas coisas... não sei como me aguentou, viche!!! teve paciência, rs. Acabei vendo umas poesias dela e descobri que gosta mais de poemas românticos, hummm!!! rsrs. Li alguns poemas dela e falam coisas de amor e traduzem o seu ser encantado com o brilho das estrelas e o sorriso de um moço, será quem é!? Brincadeira. Achei bonito, por notar o encanto e a vitalidade palpitante do coração de uma jovem.

Bom agora deixa eu ir, pois, tenho que concluir uma resenha crítica. Mas, foi muito bom escrever aqui.

Um abraço,

Zenilton

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Novo formato ao blogger

Olá,

Poderia escrever assuntos informais no blog, mas agora vou deixar me levar pelos desejos de minha alma, sem ficar escrevendo o que as pessoas devem ler, vou escrever o que sinto vontade. Sempre gostei de escrever. Tentei fazer um blog, de início mais formal e, depois, mais formal ainda e não conseguir ser constante, aliás, meu blog estava parado.

Poderia escrever sobre muitos assuntos, desviar todos da essência, da essência da minha semana. Pra que escrever coisas fúteis para nossa alma. Tenho comigo que a primeira pessoa que tenho que agradar ao escrever é minha alma, se gostar, acho que o texto ficará bonito, pela verdade e representar as cores e preto & branco do meu ser.

Não tenho a pretensão que as pessoas fiquem lendo, contudo, se entrarem podem ler a vontade. Quero ser verdadeiro comigo e com as pessoas. Procuro ser uma pessoa ética e não vivo maquinando e nem fazendo mal para ninguém, digo intencionalmente.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Como vai você

Fazendo coisas inúteis para os materialistas, mas, que no fundo em
algum lugar, mesmo que não saiba o porquê, estou fazendo algo que tem
um sentido, procurando dá um sentido, em nossa caminhada,
essa é a palavra, no dia-a-dia, no passo à frente ,
buscamos sempre um sentido, uma palavra, um abraço, um olhar, um
encanto,
esquecimento do agora, entrar num transe consciente, esquecer às dores,
abraçar às flores, acalentar sonhos, se perder na internet
buscando realidades que nem sabemos. Ainda, entender nosso destino, nunca
saberemos tudo que desejamos, contudo, mais do que ignoramos. Ando
buscando vida, amor, pessoas, evolução, mais do que tenho,
mais do que sou. Abro-me para Algo mais e que não sei... busco
realidades concretas inúteis ou úteis e, acho que úteis!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

O despertar de uma médium





Antônia era uma jovem que teve uma vida voltada para os prazeres e diversões, desde festas, reunir com os amigos para beber e quantas vezes teve conflitos com a família, segundo seu marido “até pra bater um prego na casa brigavam”.

A jovem apesar de uma saúde boa começou a ter tonturas, batimentos cardíacos fortes que parecia ter problema de pressão, só que ao medir sempre estava boa. Tinha alterações constates no humor, às vezes, chegava em casa feliz outras nervosa, às vezes eufórica em outras desanimada sem ter motivo nenhum.

Os familiares já tinham alertado do seu problema com o alcoolismo e buscava evitar o consumo de álcool, mas de volta e meia cedia ao desejo de beber e sua personalidade transformava de uma mulher calma para violenta, de branda para uma hiperatividade capaz de cometer loucuras, até mesmo acidentes. Conta que uma vez saiu de sua cidade até uma outra e ao retornar contou que não se lembrava de nada do que tinha feito em todo o percurso.

Os familiares todos preocupados não entendiam o comportamento da moça, um boa moça, mas, às vezes com um comportamento que não reconheciam.

Uma pessoa da sua família foi em um Centro Espírita bem distante da sua cidade, uma vez que morava em outra. Em um momento a entidade do Centro disse: “Comunique aoAntônia que procure o Centro Espírita por que ela é médium e precisa de ajuda”.

Assim fez. Antônia começou a participar do Centro Espírita e mais uma vez, outra entidade disse que ela precisava de um tratamento de fluidoterapia, pois devia equilibrar as suas forças energéticas. Com pouco tempo na casa espírita começou a sentir os efeitos da mediunidade psicofônica e começou a dar comunicações. Na atualidade está no processo de educação da mediunidade e fazendo os estudos da Doutrina Espírita.

Uma moça que não era religiosa, mas que tinha fé em Deus, passou por uma mudança notável em sua vida. Hoje leva a Doutrina Espírita com muita seriedade e interesse nos estudos. Todos de sua família estão felizes com ela, seu marido afirma que seu comportamento melhorou 100%.

Antônia diz, que hoje está muito bem, que se encontrou na Doutrina Espírita e tem um forte desejo em servir a Deus se colocando à disposição dos espíritos e fazer o bem ao próximo.

Sua mediunidade vai bem, sua firmeza e controle, interesse dos estudos demonstra que a mesmo será uma ótimo médium. Percebemos assim que a mediunidade é relevante quando a pessoa é capaz de fazer sua reforma intima, entender os seus problemas, certamente, causados por espíritos obsessores e se colocar a disposição do seu desenvolvimento moral, humano e espiritual.

Ps: O nome da médium foi alterado.

Zenilton, Igaporã 10 de maio de 2010

domingo, 9 de maio de 2010

MINHA MÃE














Minha mãe,


Lembro do meu apego a ti, ainda pequeno residi na roça com meus pais, espaço seguro. Criança, deitava na terra, brincava de bola, carrinhos, mexia com galinhas, via os porcos, o gado, cachorros, gatos; não tinha tantas crianças e, aprendi a divertir sozinho.


Ainda pequeno desejando, minha mãe, que eu pudesse ter acesso à cultura para ter uma vida melhor, menos sofrida. Fazia parte do seu conhecimento dar aos filhos uma educação, a partir daí começaria minha vida urbana, minha história com os livros, com a escrita e com as letras.

Minha vida tomava um novo rumo. Minha mãe desejou que seu filho frequentasse a escola. Em seu coração pensava, não quero que meu filho vá puxar enxada, ordenhar vacas, roçar mangas de pasto, evitar que o sol queimasse meu rosto e evitar que o suor salgado-sagrado ardesse meus olhos.

Minha mãe é semi-alfabetizada, sabe ler um pouco e escreve pouco, mas em seu interior acreditou na educação que era capaz de dar uma vida melhor a seu filho. Sua decisão pueril modificaria o resto da minha vida.

Lembro da primeira vez que separei da minha mãe, num dia de sábado que eu não pude retornar à roça, ficaria morando com minha irmã, meus irmãos. Eu não queria deixar minha mãe, era tudo para mim, era apegado à barra da saia de minha mãe.

Naquele tarde de sábado eu chorei muito, minha mãe como a águia que joga seu filho do alto do penhasco, inesperadamente e, vai ter que aprender a voar, a viver.

Minha mãe é da terra, meu pai é da terra, semente que brota da terra vira feijão, milho, maniva que se transforma em mandioca, agricultura de subsistência, enxada, foice, requeijão, comida, varrer, cozinhar, terra, sol, foice, água na lata que conduzia na cabeça, fogão à lenha, fogo, calor, suor. Meu pai e minha mãe, terra, terra, roça, sertanejo é um forte.

Sou cidadão educado como filho da pólis, mas a minha raiz está na vida do meu pai e da minha mãe, inseparável, a minha cultura precede aos meus pais – a terra alimentou meus pais – sustentou minha família.

Agradeço a terra-vida, alimento, sustento, sobrevivência! Reconheço os animais, o gado, os porcos, as galinhas que foram o sustento da nossa vida. Terra, animais – o trabalho – o sustento da nossa família. A nossa vida veio do campo, o trabalho o meio que garantiu à vida.
Mãe, roça, terra-vida!

Ainda é pouco meu reconhecimento minha mãe. Você é muito especial para mim! Sou da pólis, mas jamais esquecerei que minha raiz está no campo, que meus pais viveram a vida toda no campo, que trabalhou com à terra e os animais. Reconhecer a terra, a roça como parte da vida da minha família é honrar a minha cultura. ignorante o homem/mulher que não valoriza suas raízes. Reconhecer sua cultura e ter orgulho da mesma é apropriar da sua identidade cultural e não se envergonhar do que é, por que todos os lugares são especiais quando se a amor.



quarta-feira, 5 de maio de 2010

# O sonho e a realidade

Às vezes criamos grandes sonhos sobre uma pessoa. Quem sabe por conta de um olhar, de um encontro e de uma decisão em nossas vidas alguém passa a representar o ser mais importante em nossas vidas. Àquela que você pensará em todo o tempo do seu dia, quem sabe até 24 horas, enquanto você estuda, quando você estar na escola, ou mesmo tentando se divertir mas, a imagem daquela pessoa continua a lhe acompanhar, fazendo da sua vida duas: o que você faz e o pensamento, o sentimento dedicado aquele ser, quem sabe por uma razão desconhecida e, diferente de todas as pessoas, se torna a mais especial da sua vida.

Diante da vida que nos propomos emergem os sonhos e os desejos, até que começamos a nos esforçar, a dar o melhor de nós para que aquele “eu” ideal se concretize e em nosso intimo passamos a desejar com toda a força do nossa alma que se torne real.

Mesmo que toda a realidade se contrapõe, os fatos, as pessoas, ou a vida material com todas as condições adversas. Insistimos o mais que podemos, o melhor dos nossos desejos, arregimentamos forças até além da nossa capacidade normal, aguardamos o tempo, só que não acontece de acordo as nossas expectativas.

Os sonhos brotam de um solo ideal, o qual está sempre assentado no solo da realidade. E dois sonhos, dois desejos entram em conflito dentro do nosso coração. Duas forças antagônicas dentro de nós, não que deveriam ser, mas as realidades não se juntam. Entra a força do desejo do indivíduo e a força da realidade que se dissipam e sempre mais.

Entram em cena duas coisas: o nosso sonho que acariciamos com toda a força da nossa alma e depositamos nossa luta, toda intensidade da nossa Virtú, da nossa força; por outra lado a vida sempre apresenta uma outra realidade. Sentimos um grande conflito, duas forças contrárias com harmonias distantes.

O sonho é o mais importante, a realidade se torna nosso inimigo e desejamos dobrá-la ante a força que aplicamos nesta luta titânica entre nosso sonho, à vida e o anelo dos nossos desejos.

E por mais que queiramos a vida dará todas as provas e todas as condições opostas ao nosso desejo. Que força é essa que se opõe aos nosso desejo, sonhos ante à realidade irrefreável?

Quem sabe pelo resto da nossa vida esse sonho, esse desejo será à nossa realidade, o que de mais importante aconteceu na nossa vida, o projeto prioridade e que tudo o mais ser secundário. Neste oceano da vida nas rodas do tempo passaremos, buscando refúgios, desculpas, que nos dêem força para viver sem o nosso sonho, sem nosso desejo. Tentamos nos distrair com outras coisas, pessoas, realidade, profissão etc. Começamos a encher a nossa vida de muitas coisas, mas, nenhuma delas será suficiente para se tornar tão especial quando nosso sonho.

Tentaremos ser felizes, quem sabe não tão feliz como gostaríamos, tentamos nos enganar com promessas, com agendas, com autoajudas e novos planos. Poderemos até ser razoavelmente realizado, mas em algum canto de nós continuaremos a acreditar, sempre, que nunca como aquele sonho que ficou para trás da nossa estrada, a realidade passou por cima, porém, sobrevive dentro de nosso coração como uma imagem no retrovisor de um carro que se torna cada vez mais distante e se perderá em algum lugar, mas, sabemos, se perderá em algum lugar, dentro do nosso coração. Perdido sim, nunca esquecido; arrancado sim, nunca morto.

Zenilton,
Igaporã - BA 05/05/2010

terça-feira, 4 de maio de 2010

COTIDIANO


Sua fineza e a serenidade,
luar prateado,
própria de uma dama,
estrela dourada,
a calma e o prazer
a saudade, voz de sono
fez do cotidiano tudo igual
antes e sempre,
inaudito, diferente.

cotidiano
tudo igual
diferente
e pra sempre
lindo
repetido
melhor.
Sonho
cotidiano
extraordinário
acorde
cotidiano
sonho
pra sempre.

As paisagens poderão sempre
serem iguais (cotidiano),
mas as histórias
nunca serão as mesmas.
Os sonhos sempre
poderão ser os mesmos
(cotidiano) mas sempre
intensos e necessários.
Pois, o amor
é uma tinta mágica
que rabisca pra sempre,
uma beleza que fica
faísca
igual o céu estrelado.
sonho
desejo
acalanto
cotidiano
amor
cotidiano.
beleza
encanto
cotidiano
cotidiano
cotidiano
amor
amor
amor
cotidiano
tudo igual
tudo diferente
mágico
intenso
sonho
desejo
acalanto
Você...

vem, ande,
corra...
sempre
COTIDIANO!

Zenilton. 03/05/2010 - Igaporã-BA

domingo, 2 de maio de 2010

-- Homenagem de um Espírita aos ateus!



“As convicções nos aprisionam”, disse Nietzsche.

Fecho os olhos, franzo minha face,
Apertando mais os olhos para ver além
Com minha mente.

O homem que busca a verdade
Não deve se apegar a dogmas
E nem construir dogmas individuais.
É preferível amar a verdade
Ao invés da doce ilusão de uma falsidade.

Como Deus pode condenar um ateu?
Quando seu único pecado é desejar a verdade.
E Deus não é a verdade, como diz: os crentes?
Deus não tem medo dos ateus,
Por isso não precisa condená-los.
Se Deus existe será encontrado pela verdade,
Se não existe o ateu não irá para o inferno.
O ateu e Deus são coerentes.

Eu acredito em Deus.
Admiro os ateus,
Por desafiarem as falsas verdades..
Pelo desaforo aos sentimentos da ignorância.
Por desafiar as crenças..
Desafiar os demônios,
Por desafiar o inferno
Por desafiar a moral.

Deus ama os ateus
Por que eles são incansáveis
Buscadores da verdade.
Não são prisioneiros do medo
E não são prisioneiros do senso comum.

Desafiam as estruturas culturais
Questionam os valores,
Enfrentam a moral universal.
Vão além, onde todos gostariam de ir.
Não tenham medo da verdade,
Não tenham medo de ser um pesquisador..
Não tenham medo de assumir suas dúvidas,
Mas, sejam sábios para se pôr em busca
Através dos estudos e da pesquisa.

Por que não por Deus em xeque!?
A verdadeira atitude da ciência
Não é a do preguiçoso que cruza os braços,
Mas, a atitude da busca é aquela
Que se coloca a caminho, em busca
E disposta a pesquisar.

Allan Kardec Kardec nos esclarece:
“A verdadeira fé é aquela que confronta
a razão face a face
em todos as épocas da humanidade”.

Zenilton, Igaporã - BA. 02/05/2010.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Carta a um morto


Meu querido irmão, você desencarnou nas primeiras horas do dia 02 dia abril de 1995, em uma madrugada, na cidade de Riacho de Santana, no decorrer de uma festa. Sei do seu espírito pacífico e que não era dado a confusões, alias, não se meteu em confusão, foi no intuito de evitar que o seu amigo se metesse em uma que chamou-o para regressar à cidade.
Só que no ínterim em sair do clube do 100 até ligar a moto e se retirar do local, você não suspeitava que naquela hora seria o seu desencarne, pois, se soubesse teria corrido ou procurado se defender. Quem sabe nem se deu conta do objetivo do crime, pois, como deve ter ficado sabendo no plano espiritual, um homem chamado João de caráter bélico desferiu uma pedra de cerca de 2 kg, pelas suas costas. Segundo contaram as testemunhas oculares, o objetivo era atingir o seu amigo que já tinha confusão com o criminoso.
Você prevendo a confusão o chamou para se retirar do ambiente e ir embora. A pedra, no momento que você ligava a moto atingiu sua nuca – parte tão sensível do nosso corpo – você morreu instantaneamente,(como um passarinho) muito provável antes de chegar ao hospital. O golpe foi tão violento que seus olhos saltaram para fora, inclusive o médico teve que recolocar seu olho em sua devida cavidade. Lembro do seu olho direito, o quão roxo e inchado estava.
Não sei se você sabe, meu irmão. Mas, na noite de primeiro de abril eu não conseguir dormir. Não sair pra rua. Eu tinha 15 anos de idade. Lembro que passei bom da noite da noite ouvindo música, depois não conseguir dormir, ficava me virando na cama.
Lembro de muita coisa daquela noite e da tristeza que invadiu nosso coração. Prefiro não relembrar os detalhes, provavelmente, você deve ter havido oportunidade no plano espiritual para saber da nossa situação.
Você tinha 33 anos quando desencarnou, um rapaz jovem. Lembro do quão trabalhador você era, do homem honesto, bom irmão e de quanto amor tinha por mim, lembro que gostava de brincar comigo, de brincadeiras às vezes, tão pessoais. Sei do seu amor e do quanto gostaria que eu estudasse.
Tenho recordações suas as quais se tornaram tão especiais que jamais serão esquecidas.
Você era católico, lembro que tinha um caderno de orações, certamente, nestas buscava força e orientação para que Deus o ajudasse em sua vida. Ao mesmo tempo que escrevo essa carta, vários pensamentos emergem na minha memória, se puder lê-los ficará sabendo de coisas nossas tão intimas, não é necessário que escreva aqui. Algumas vezes notará minhas falhas contigo, mas tenho certeza que já não está mais magoado comigo, quem sabe até sorrirá.
Imagino que desde o seu desencarne assim, que lhe foi permitido, sempre veio nos visitar, sei do amor que tem por nós, por meu pai, por minha mãe e por todos nós que somos irmãos.
Queria dizer que senti muito sua falta, mas encontrei forças para viver. Naquela época acreditava que tinha ido para o céu, para não entrar em detalhes fiquemos com essa figura celeste e pueril, contudo, tanto consolo trás aos nossos corações.
Eu sei que você está bem, não baseado em psicografia, mas na certeza intima que tenho dentro de mim.
Na verdade, meu irmão, o que foi mais difícil em sua partida, não foi o fato de ter perdido um irmão, mas, sobretudo, te ter perdido um amigo. Você é um grande amigo, me dava conselhos, brincava comigo e sei, que me queria muito bem – o meu irmão mais velho.
Sei também, mesmo que hoje não esteja mais encarnado, continua unidos conosco pelo amor, quem sabe mais forte ainda.
Sei que sabe de minha vida, mas gostaria de te informar algo. Hoje sou espírita, a doutrina do Consolador prometido. É maravilhoso poder ser espírita, estudo a realidade do mundo espiritual e da vida. Já não tenho mais medo de estudar, o conhecimento vai nos revelando que o mundo espiritual é natural, é a nossa realidade e não tem porquê ter medo. É muito bom saber que somos espíritos, que a vida é justa e o bem renova-nos sem cessar, a verdade sempre é dada a cada um.
Algo me diz que você tem consciência deste momento, meus olhos físicos não podem lhe ver, diria que está aqui comigo. Obrigado meu irmão. Sei que continua seguindo seu caminho. Busco entender a morte e sei também, que como cumpriu sua missão em 01 de maio de 1995 não era mais necessário que ficasse aqui na terra. Sei que você saiu naquele sábado a tardezinha sem despedir de ninguém e sabe por que? Nós que acreditamos na vida eterna não é necessário se despedir, sabemos que não existem despedidas eternas, a vida continua e qualquer dia nos reencontraremos, por isso mesmo que nos deu Tchau, não importa, significava apenas um até breve.
O que é o tempo da eternidade? A despedida é como um “tchau”, qualquer dia nos reencontraremos. Estou indo, sem dizer nada, acolher o destino da vida eterna. Sua morte, não é o fim. A morte não existe. É apenas uma transição, morre o corpo e o espírito continua vivo, isto é, a vida continua...
A imortalidade é uma certeza. Não está escrito em livro nenhum, por que na verdade todos sabemos que o espírito é imortal, que vamos nascer e renascer muitas, centenas de vezes... para atingirmos a perfeição de espírios puros. Toda alma sabe desta verdade, os livros apenas nos lembram. Se a reencarnação não existe, à vida é a maior contradição. Um erro. Se Deus existe a reencarnação existe.
Meu querido irmão despeço-me de você. Desejo que seja feliz em seu caminho e que possa progredir o mais possível. Quem sabe ainda estaremos juntos para viver mais uma aventura em nosso grupo familiar, na saga da nossa evolução espiritual, irmanados sempre no amor de Jesus. Para quem acredita na vida eterna não existe Adeus, mas, sempre um até logo! Sendo assim, deixo o meu abraço amigo e de irmão.

Até breve.


Zenilton Fernandes.

terça-feira, 23 de março de 2010

Palavras sem pressa (poesia)



Escrever é desenhar nossos sentimentos da forma mais sutil e igual às letras das mulheres. É a delicadeza de parar, olhar cada sentimento, como aquilo que nos absorve inundando o nosso ser.

Escrever é parar. Olhar. Apreciar. Não as palavras de fora. As palavras de dentro. É sentir a respiração, por um instante e ouvir os silêncios das palavras que gritam, se contorcem e nos pedem para nascerem.

A gravidez das palavras “faz parir” os mundos mais belos que nossos sonhos permitem. O moço calejado, se recua. Não por que tenha medo das palavras, tenha medo do poder que elas possuem. De dar um brilho especial à vida, como as estrelas que brilham numa noite escura.

Querer bem vem derrepente, só que nesse derrepente pode trazer um desassossego. Com o tempo a gente, aprende a não ser tão corajoso.. a não ser tão inocente, .. a não ser tão ligeiro.

Como contrassenso do progresso o amor não é como o trem bala, entretanto, como um carro-de-boi, a possível semelhança é que vai sempre em frente. Devagar e em frente.

Acho que os anos nos ensinam isso. Menos rapidez. E vou indo com meu carro-de-boi, mas sempre em frente! Quem sabe, não tão feliz, não tão triste, mas seguindo muito bem!


Zenilton Fernandes
23/03/2010

quarta-feira, 17 de março de 2010

= SEMINÁRIO - críticas dos professores!

Hoje, antes do seminário de Genilson, Revolução Mexicana, me sentia despreparado, não tinha entendido o tema que ia falar.


Quando chegou a minha vez eu falei um pouco, tentei fazer uma síntese do que meus colegas falaram. Mas, não conseguir convencer. Na realidade nem tinha como. Nem eu estava convencido que sabia o assunto.


No final o professor avaliou como: O seminário foi limitado, sofrível, parece que vocês fizeram pouco caso. Ao fazer um seminário precisa se envolver, ter acuidade e foi citando uma série de coisas que deveríamos ter falado e que não procuramos o professor para tirar duvidas.


Todos nós da equipe ficamos abalados e tristes. Vou procurar ver essa crítica como positiva para melhorar a qualidade dos seminários posteriores. É assim que crescemos e não só passando a mão na cabeça e dizendo amém e que tudo ta bom. Ser professor é dizer o que tem de ser dito, é falar o que pode ser melhorado é falar a realidade mesmo.


No seminário de Tropicalismo, foi mais dinâmico, divertido, teve músicas. O professor avaliou como muito bom e que gostou. Ainda bem, dessa forma aliviou o sentimento de baixo astral que ficamos.

segunda-feira, 15 de março de 2010

A MORTE


Podem achar estranho estar lendo sobre um assunto como esse, sobretudo, como espírita, uma vez que segundo a Doutrina em sua cosmologia afirma não haver tal realidade. Ouso fazer a proposição do assunto numa tentativa de trazer, uma possível compreensão, a um tema que intriga e tange a bilhares de seres humanos no destino do seu espírito, ou o para onde, após, o instante da segurança daquilo que se chama, agora e, mundo físico – com toda minha sinceridade.

A “morte” para o ser humano, possivelmente, representa uma insegurança e instabilidade, uma vez que marca uma “ruptura” com todo o seu espaço existencial, redes de interação ecológica e estruturas de como viver naquele ambiente já conhecido.
Por mais que um ser humano diga que não tenha “medo” da morte, pode ser que não esteja sendo sincero com ele mesmo. Perguntaria: será que alguém pode se preparar para a morte, de modo que esteja em condições de fazer essa transição com, uma certa, segurança para esse espaço desconhecido?

O fato de caracterizar esse deslocamento do espírito neste espaço do cognoscível para o não conhecido e, do concreto para um espaço completamente “abstrato”, apoio, meu argumento na premissa que a morte é um limiar – uma espécie de vestíbulo – no qual, a mulher e o homem dá um passo para um espaço completamente novo e inusitado, segundo suas categorias de espaço, tempo, realidade que faz parte do que é conhecido para o mesmo.

Por mais que podemos afirmar que seja possível a um ser humano se preparar para a morte, vai sempre se apresentar como um fenômeno completamente novo e inédito, que escapa a todas as experiências do ser humano, como também, ainda que o mesmo tenha vivido outras mortes, dezenas, centenas, tais eventos não se encontram nos registros da sua memória, pelo menos daquela que podemos chamar de natural.

Uma vez tendo o espírito “atravessado” a porta da morte, outra idéia é a mesma como um espaço, de um lugar familiar a outro completamente estranho; no sentido que se vai para. No convencional ao afirmamos, numa viagem que: vamos de Igaporã para Caetité. Esta preposição representa um deslocamento, ou seja, sair de um espaço a outro, também. Logo, ao indivíduo que acredita nesta outra dimensão a morte será este para, no sentido de deslocar, de movimento de um a outro espaço.

A morte seria esse – hífen - de uma realidade conhecida, um espaço explorado, um tempo medido, para essa realidade desconhecida, inexplorada e não medida, hostil ou acolhedora, amiga ou estranha, doce ou amarga. Portanto, completamente nova e inédita. Contudo, nos será ofertada essa experiência não como conhecimento a priore, mas, auferida no processo da feitura desta experiência, à medida que se realiza irá sendo filtrada e passando a ser medida, explorada e conhecida, amigável ou agressiva até a ser familiar.

Todavia, diferente de tudo que falei é possível fazer uma conjectura da morte, como estou fazendo, um exercício de imaginação, sem perder de vista o contexto desta reflexão, sublinho – completamente inédito e inovador. Mesmo ao fazer essa reflexão – a morte se põe como “algo” completamente inédito e não sabido.

Qual o sentido de escrever um texto sobre a morte, então, quando não é capaz de amenizar o sentimento do medo e da apreensão diante de tal fenômeno? Uma perda de palavras? É melhor a sinceridade ao refletir, com bom senso, sobre a realidade transcendente mesmo que não seja capaz de dá uma resposta sobre a mesma.

Ainda existe um possível conforto ao espírito saber que a morte é esse algo, para. A vida não é interrompida, muito pelo contrário. Continua. A morte é essa ruptura, vestíbulo, transição, na certeza que a vida do espírito não encerra no último suspiro, o mesmo escapa ao não-ser (do nada) para a imortalidade da vida, nesta viagem ao aconchego, da Vida, por todo este - Universo – à nossa casa.

Nestas últimas linhas, a morte permanece um outro espaço, um outro tempo e desconhecida – se coloca como um mistério para ser franco. Ao mesmo tempo, se sabe da realidade, não da morte e, sim da vida. Existe algo, existe mais, e, é justamente esse consolo – essa certeza – que nos será, no momento certo, desvelada e oferecida toda experiência e coragem que não temos agora, no entanto, no para será oferecida. Fiquemos na convicção que Deus cuida de nós, agora e sempre. Amém.

15 de março de 2010, segunda-feira – 5h 46 min.

terça-feira, 2 de março de 2010

A felicidade (não) é deste mundo

Zenilton Fernandes
03/03/2010

No meio espírita em que participo tenho ouvido a frase: A felicidade não é deste mundo. Quem sabe é reflexo de uma vertente de pensamento, uma vez que sabemos que nosso planeta é de provas e expiação. Contudo, ouvir, falar e alimentar este tipo de pensamento é maléfico para nossa saúde mental. É certo que a felicidade, como a paz, mágoa, esperança, representa uma emoção e como tal, é marcada por tonalidades, intensidades em diversos momentos do dia e da vida.

Dizer que a felicidade não é deste mundo não é certo, uma vez que as pessoas, costumeiramente, dizem: ah como estou feliz. Foi um evento feliz. Hoje o dia foi feliz. Nossa reunião foi feliz. Sua ação foi feliz. Esses pensamentos refutam dizer que a felicidade não existe.

Mas, cabe uma pergunta: Qual a felicidade não é deste mundo? A de plenitude do ser humano, de modo que sentimentos de frustração, dor, tristezas não ocorressem no coração humano!? Deduzo que seja isso.

Sugiro que ao invés de dizer que a felicidade não é deste mundo. Pudéssemos dizer, estamos aprendendo a ser felizes, ou a felicidade é possível neste mundo, como uma potencialização para a nossa realização pessoal. O que não podemos é nos entregarmos a tristeza, ao desânimo, momentos estes que uma vez ou outra nos ocorre, pelas frustrações, conflitos e fatos, sentimentos ou atitudes mal resolvidos em nossa vida.

Penso sim, existem estados de espírito em que a pessoa sozinha não consegue vencer seus estados depressivos, de tristeza profunda e que não sente vontade de viver. Sabemos que neste caso se trata de uma patologia mental e precisa de uma ajuda especializada e apoio da família. Penso também, que todos nós devemos buscar nos prevenir, o quanto pudermos para não entrarmos numa situação de espírito como essa.

Apesar de todos os problemas, de algumas ou várias frustrações, devemos sintonizar nossa mente com o que nos eleva, nos sintonizando com os sentimentos do bem, do amor e da felicidade. Sempre procurando trocar as polaridades do nosso pensamento, de tristeza, para alegria, de fracasso para o êxito, de desesperança para esperança, de ódio para amor, de impaciência para tranqüilidade, lembrando que é um exercício diário.

Deste modo, vamos estar construindo uma rede de pensamentos saudáveis e melhorando as nossas energias interiores, tornando agradáveis e prazerosas ao nosso espírito. Sabemos que assim como nosso espírito evolui, por que a felicidade não evolui e não pode ser potencializada!?

Termino este breve texto, com uma palavra de confiança a todos que o vierem a ler. É possível ser um ser humano feliz e realizado, por mais dificuldades que alguém passe ou venha passar. O que não podemos fazer, repito, é nos entregarmos a sentimentos e pensamentos que nos agridem, que nos fazem mal e não nos levam a lugar nenhum. Vamos, construir em nossa tela mental, sempre, pensamentos de alegria, paz, amor, harmonia, amizade, união, desejar o bem as pessoas, parar de pensar que as pessoas nos desejam o mal, construir pensamentos que nos elevam e desta forma: a felicidade será possível em nosso mundo, mas é claro, ela será sempre maior à medida que nosso espírito se elevar as estrelas. Alegria a todos.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

= VOU DAR MAIS DE MIM

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Sempre temos expectativas em relação às pessoas, às coisas e, também, a faculdade. Com o tempo, quase sempre, nos decepcionam; começamos a ver os tantos defeitos, problemas – eu esperava mais, dizemos! Na realidade, não temos que esperar muito das coisas, mas, de nós mesmos e, do nosso esforço. Procurar no processo das nossas vivências dar o melhor, dando respostas mais adequadas as nossas expectativas.

Sei que devemos ter uma educação de qualidade. Mas, não sei se vão concordar comigo – esperamos demais da faculdade, da instituição de ensino. Muitas vezes, criticamos, naturalmente, é bom ter o senso critico e fazer propostas e atuar para que o ambiente seja mais próspero.

Quero fazer uma nova política comigo. Em vez de ficar esperando mais da faculdade, dos professores, das políticas educacionais. Quero fazer diferente – quero esperar mais de mim – quero procurar dar mais, me esforçar para fazer um bom curso de História, ser um leitor ávido, ter ambição de conhecer e, quando me debruçar sobre um texto ter o desejo de me – apropriar – dominar o texto, destarte, apreender o texto em minha experiência de vida.

O bom estudante é aquele que lê os livros, que lê o mundo, que lê as pessoas e procura se inserir em todos os aspectos da vida, procurando se formar da melhor forma possível.

Também, penso que quando mais reclamamos da vida e das pessoas é quando damos menos de nós e, quando mais precisamos ter mais ação sobre nossas vidas, podem ser momentos, os quais, mais cruzamos os braços e ficamos reclamando – realmente – criticar e reclamar é mais fácil – que pegar um livro e ir estudar, entrar na internet e fazer pesquisas mesmo, fazer leituras - ir mais longe.

Temos por um lado, parar de reclamar dos professores e lançar mão dos livros, dos textos e estudar mesmo, fazer nossos trabalhos acadêmicos, ser melhores leitores. Para concluir: vamos parar de reclamar da vida e da faculdade – tenho uma proposta – vamos esperar mais de nós, vamos esforçar e estudar. Principalmente, quando os professores forem deixarem a desejar– é ai que precisamos perseguir os livros e estudar bem mais. Quando estivermos dando mais de nós, vamos começar a cobrar mais dos professores, do governo, uma vez que fizemos nossa lição de casa – nossa dedicação aos estudos.

= um dia de estudante de História



Hoje tive aula de Movimentos Sociais do século XIX na América Latina. Entre algumas atividades ficou definido o tema do seminário do meu grupo: A revolução mexicana (não conheço nada sobre esse tema). Acho que se fosse pra optar seria A revolução Cubana. Mas, tudo bem eu posso estudar a cubana por conta própria e tenho uma coisa comigo - o que estudamos por conta própria - é o que aprendemos mesmo.

Genilson é um ótimo professor. Ele estuda o 1° de Maio. Tem um monte de coisas para ler e estudar. Preciso organizar a minha vida de estudante. Tem um bom tempo que penso em fazer isso, na realidade, acho que é um defeito meu - desorganizado - só que vou conseguir melhorar isso.

Teve um momento no intervalo que sai da sala de aula e sentei sozinho no pátio - só pra observar as pessoas - eu gosto. É um exercício que me dá um prazer. O pátio da UNEB é espaçoso e tem a cantina, os alunos se reúnem, para alimentar e conversar etc. Alberto veio me fazer companhia, e conheci um vigilante da faculdade - JURANDY.
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A aula de Laboratório de Música, professor é Jairo, gosto das aulas dele também, o mesmo estuda Canudos e escreveu um livro. Falou sobre o Samba, um estilo de música legítimo do Brasil desenvolvido nas senzalas pelos negros no século XIX e ganhou corpo no Rio de Janeiro, na época tinha muito preconceito no Brasil pela elite.

1. O professor perguntou sobre nosso PROJETO DE PESQUISA e ninguém da sala ainda não tem, no próximo semestre - 5° - já devemos iniciar nosso projeto. Disse o prof° - Vocês tem que pensar num projeto de pesquisa que tem - VIABILIDADE - acesso a documentos, livros, tempo e dinheiro, caso precisar deslocar e pensar no tema com - antecedência.

2. Outra coisa: Uma das dificuldades que o historiador têm é trabalhar com documentos, uma vez que foram feitos pelos dominadores; no Brasil colônia pra quem estuda a mulher, os documentos eram feitos pelos homens; na Inquisição os documentos eram feitos pelos inquisidores, inclusive pra quem estuda Samba tem dificuldade. A História é escrita pelo poder.
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Estou precisando - FOCAR MINHAS LEITURAS - o professor Genilson sacou logo, disse que estão muito pulverizadas - como está o projeto de pesquisa, me questionou. Outra coisa é ler os textos para discussão na sala de aula, não tem como ser um historiador se não ler os textos e ficamos perdidos na sala de aula, aéreo.

No final da aula conversei um pouco com o Professor Jairo - é uma pessoa muito atenciosa - passei o link do meu blog pra ele dá uma olhadinha, só quero ver mesmo se ele vai ver.

Abraços,

Zenilton Fernandes.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

= O caminho dos estudos

Hoje fui dormi de madrugada. Depois que comecei a estudar à noite cultivei esse hábito menos saudável. Houve uma época que dormia sempre às 22 h em ponto. Quando estava no seminário Estigmatino (Católico). É isso que entenderam mesmo, estudei três anos para ser padre. Mas, depois pedi um tempo e decidi não retornar mais. Motivos... quero falar sobre outras coisas agora. Mas, foi uma das experiências mais lindas na minha vida e jamais esquecerei. Ampliei meu gosto pelos estudos e adquiri mais disciplina nos estudos - um dos diferenciais dos vencedores e, que poucos homens e mulheres têm no seu espírito.


Hoje pela manhã acordei quase 11h e não estudei quase nada. Apenas li o item 03 da Introdução de O Livro dos Espíritos, isso me dá até um pouco de agonia, pois, já deveria ter reestudado o item 3,4 e 5 e postado no nosso grupo de estudos Espírita do yahoo "Sertão Espírita", uma visão crítica do espiritismo, com opiniões mais avançadas e abertas.

Após, olhei meu orkut e percebi que algumas pessoas incentivam meus textos, não sei se digo felizmente, ou infelizmente, mas, todos que me incentivaram hoje são pessoas que tem - nivel superior. Quero reconhecer em público e agradecer pelo apoio e incentivo ao meu blog: 1. PAULO MARCOS, graduando em História pela UNEB; 2. WALMIR MONTEIRO, mestre em psicologia; 3. TIPHAINE, formada em Letras e Advogada.


Sei muito bem que meu blog, não é nenhuma referência. Mas, queria dizer uma coisa, parece que mais uma vez os iguais se atraem; tem uma exceção, os amantes do saber também podem, entrar aqui, independente do seu grau de instrução.


Bom, agora já são 13h 30 e vou postar esse texto e descansar um pouco. Afinal, tenho que aproveitar minha tarde, já que a manhã foi meio inprodutiva. À noite trago notícias da HISTÓRIA, rsrs. A mesma deve ser nossa amante e quero namorar com ela, pois, somente um namoro com a História pode fazer uma diferença no meu futuro, independente que rumos minha vida possa tomar, como professor ou outra função - acho - funcionário público.

Queria que muitos jovens se apaixonassem pela cultura, pelos estudos, os benefícios não podem ser medidos de tantos que são. Não consigo imaginar a minha vida sem os estudos, sem a escola, faculdade, sem Filosofia, sem História, sem Leitura, acho que tudo isso deu um novo rumo na minha vida e teve o PODER de influir - decisivamente - na minha personalidade e em quem "sou".

Hoje, tenho a alegria de saber que sou um cara, equilibrado, sei resolver meus problemas pessoais e, fazer melhores escolhas. Se eu fosse um cara que só trabalhasse e não estudasse, não sei se seria tão feliz como sou hoje. Poderia financeiramente está melhor, mas, duvido que teria a paz, a alegria e a harmonia interior que tenho - pensando bem, apesar de ter uma lacunas na minha vida, que no momento certo serão superadas e, que toda pessoa tem. Acho que escolhi o melhor caminho - O CAMINHO DOS ESTUDOS!


Abraços sinceros,


Zenilton Fernandes.










 

O termo América Latina

Agora já é tarde da noite. Ou melhor já é de madrugada. Chego um pouco mais de meia-noite da faculdade. Estudo na Uneb em Caetité e volto para minha cidade Igaporã, a qual fica a 45 km. Normalmente tenho disposição para a viagem, às vezes, aproveito e cochilo um pouco.

Hoje tive aula de Conflitos Sociais da América Latina no século XX, o professor é Genilson Ferreira da Silva, além disso é coordenador do nosso departamento de História. Admiro como profissional, é daquele tipo que gosta do que faz, quando entra na sala, dá aula sem preguiça e fala do início ao final. Tem uma cabeça bem aberta, uma visão ampla e critica do mundo, sobretudo, da América. O que me fascina em suas aulas é a capacidade de ver o avesso de todas as coisas.

Hoje, discutiu sobre o nome América Latina. Pois, existe uma divisão entre a América (Estados Unidos) e a outra América Latina. Na verdade isso foi uma construção histórica e ideológica. Os estadunidenses usam o nome América (dando entender que somente eles são americanos), inclusive, até mesmo os jornalistas e os escritores de jornais e revistas, chamam os EUA de a América. Esse termo, América Latina, foi construído no século XIX por alguns escritores Latinos que viviam na Europa, alguns paises tinham planos de dominar a América, a partir do México.

Os Estados Unidos passaram a adotar o termo América Latina, para o outro espaço, pois, este espaço era de pessoas mestiças e sem chances de grandes realizações, portanto, deveriam ser dominados. O século XIX, houve muito crescimento industrial, descobertas como a eletricidade, o navio a vapor, começou a usar o petróleo como força motriz da indústrias.

O século XX foi de grande desenvolvimento, contudo, teve duas guerras. O professor Genilson, falou que os países ricos como os Estados Unidos se enriquecem com as guerras. Como teve as duas grandes guerras mundiais. Os Estados unidos, país bélico, vendeu muitos armamentos e no final da Segunda Guerra mundial, em 1945 estava rico. A Europa toda arrasada. Logo, depois ocorreu o plano Marchal, lembrando que teve a crise de 1929 e após esse tempo a economia Norte Americana estava toda recuperada. O plano que falei foi pra recuperar a Europa e reconstruí-la.

Os Estados Unidos com sua indústria cultural começou a vender produtos ifonográficos, cinema, gibis, revistas e jornais sempre usando o termo América, desta forma se apropriando e o resto que sobrava era América Latina. Contudo, nós, também, somos Americanos, que vivemos no Brasil ou em qualquer outro país da América Latina.

Devemos ter uma visão bem crítica com os Estados Unidos e sempre duvidar de tudo que a imprensa fala, seja revistas, jornais, Globo, Record, pois, tudo é igual, sempre falam que os Estados Unidos são isso e aquilo, mas, é quase sempre uma invenção, fazendo parecer melhor do que é.

Abraços,

Zenilton Fernandes.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

# A opção por HISTÓRIA



Desde quarta-feira minhas aulas retornaram na Uneb, na qual, faço o curso de História, ou pelo menos tento fazer. Sabe, às vezes, começamos o curso naquele gás, mas, com o tempo criamos familiaridade e não fazemos valer o entusiasmo dantes.

Vocês, não imaginam o sufoco, a crise acadêmica que vivi em 2007. Eu fazia o curso de Letras. Não vão acreditar por que fiz a opção por este curso... para entender é necessário falar um pouco do contexto histórico: na época, participava da Igreja Adventista. O que eu queria fazer mesmo era história, por ser divulgado que é um curso mais critico e, gostava mesmo. Sou da área de humanas e sempre tive mais afinidade. Na escola tirei melhores notas e me deu mais prazer que as exatas, infelizmente, não decolei nesta última área, aff.

Os Adventistas tem um lance de guardar o sábado como dia sagrado. Imaginei que o curso de História por ser mais critico seria mais complicado pra segurar essa opção. (mas, o que imaginamos do curso, das pessoas, quando começamos a fazer, não é bem aquilo; imaginamos super-alunos, muito críticos... mas, depois percebemos que é tão normal quanto eu ou você e a vida segue cada qual, com suas opções).

Por conta disso fiz opção pelo curso de Letras. Mas, depois comecei a sentir insatisfeito. Tentei gostar do curso no 3° e no 4° semestre, mas, depois não conseguia sustentar a idéia de continuar no curso. Não tem nada haver com a qualidade do mesmo, deixo claro, que é uma questão pessoal, como cada um tem a sua.

Tentei fazer a transferência de curso, mas não conseguir. Foi indeferida, por conta de um componente pendente que tinha. Quando pensei que ia ter que seguir mesmo no curso de Letras, o vestibular que tinha fechado (isso no 3° sem.) reabre novamente, Prof° Raimundo que me falou, então, uma das idéias meio loucas, resolvi fazer o vestibular novamente, rsrs. Bom, não falei com ninguém da minha casa, rsrs.

Depois, quando fui aprovado eles acabaram sabendo!!! Não tive duvidas e cancelei minha matricula no curso de Letras e fiz minha matricula no curso de História. Haaa.. rsrs, e do 4° degrau tive que retornar para o primeiro! Mas, não se lamentem por mim...estou muito bem e feliz com minha opção!

Agora se fosse hoje... acho que faria a mesma opção. Sabe, por que, racionalmente, poderíamos dizer - termina o curso, já que você tem uma caminhada. Mas, outras coisas são nossos sentimentos, nossas expectativas e o que vivemos em nosso coração durante o processo e, creio que fiz uma boa opção - entre a razão e meu coração.

HISTÓRIA!

Abraços a todos!!!!

Zenilton Fernandes.