quinta-feira, 19 de maio de 2011

Leitura de Wittgenstein

Esses dias lendo uma crônica de Lya Luft, dizia, "a leitura para mim é como respirar" e dizia mais "me é intima, querida, minha própria alma" talvez, não literalmente cito. Em outro texto e não me lembro o nome do autor diz que "a leitura exige um rigor" ou seja, um esforço intelectual para apropriar do que a pessoa deseja, do conteúdo do texto lido. A leitura é uma atividade, um exercício e requer empenho, tempo e paciência.

Essa semana mesmo, estou lendo um texto do Dr. Pe. João Cardoso, professor do Departamento de Filosofia e Ciências Humanas da UESB. O artigo é A visão da linguagem em Agostinho sesgundo Wittngestein. Eu fiz a primeira leitura atenta e entendi algo, mas não, ainda, apropriei do conteúdo do texto. Foi necessário reler e reler, estou na terceira leitura e ainda não estou satisfeito. Pois, o assunto é da área de Filosofia da Linguagem e tenho algum tempo que fiz leituras sobre esse setor de conhecimento.

Wittngesntein é um Filósofo da Linguagem, muito lógico e usa muito bem as palavras, a forma de dizer o que se quer. É uma das referências da filosófia contemporânea. Uma das frases que me chamou mais a atenção foi: "A ideia pressuposta pelas explicações de tipo mentalista, é que em si mesmo o signo linguístico é morto, o que lhe confere vida, significado, é a realidade mental que o acompanha". Isso é muito interessante, pois, vejam, todas essa palavras que vocês leem são mortas ou todas as palavras que sabemos e quando não estamos usando não há valor algum, passa-se a haver um valor quando se utiliza do signo linguístico, assim, damos vida, significado e utilidade à línguas com todo o seu léxico... é como se dessemos um espírito as palavras e as mesmas passam a ter vida.

Zenilton
19.05.2011