quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

= VOU DAR MAIS DE MIM

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Sempre temos expectativas em relação às pessoas, às coisas e, também, a faculdade. Com o tempo, quase sempre, nos decepcionam; começamos a ver os tantos defeitos, problemas – eu esperava mais, dizemos! Na realidade, não temos que esperar muito das coisas, mas, de nós mesmos e, do nosso esforço. Procurar no processo das nossas vivências dar o melhor, dando respostas mais adequadas as nossas expectativas.

Sei que devemos ter uma educação de qualidade. Mas, não sei se vão concordar comigo – esperamos demais da faculdade, da instituição de ensino. Muitas vezes, criticamos, naturalmente, é bom ter o senso critico e fazer propostas e atuar para que o ambiente seja mais próspero.

Quero fazer uma nova política comigo. Em vez de ficar esperando mais da faculdade, dos professores, das políticas educacionais. Quero fazer diferente – quero esperar mais de mim – quero procurar dar mais, me esforçar para fazer um bom curso de História, ser um leitor ávido, ter ambição de conhecer e, quando me debruçar sobre um texto ter o desejo de me – apropriar – dominar o texto, destarte, apreender o texto em minha experiência de vida.

O bom estudante é aquele que lê os livros, que lê o mundo, que lê as pessoas e procura se inserir em todos os aspectos da vida, procurando se formar da melhor forma possível.

Também, penso que quando mais reclamamos da vida e das pessoas é quando damos menos de nós e, quando mais precisamos ter mais ação sobre nossas vidas, podem ser momentos, os quais, mais cruzamos os braços e ficamos reclamando – realmente – criticar e reclamar é mais fácil – que pegar um livro e ir estudar, entrar na internet e fazer pesquisas mesmo, fazer leituras - ir mais longe.

Temos por um lado, parar de reclamar dos professores e lançar mão dos livros, dos textos e estudar mesmo, fazer nossos trabalhos acadêmicos, ser melhores leitores. Para concluir: vamos parar de reclamar da vida e da faculdade – tenho uma proposta – vamos esperar mais de nós, vamos esforçar e estudar. Principalmente, quando os professores forem deixarem a desejar– é ai que precisamos perseguir os livros e estudar bem mais. Quando estivermos dando mais de nós, vamos começar a cobrar mais dos professores, do governo, uma vez que fizemos nossa lição de casa – nossa dedicação aos estudos.

= um dia de estudante de História



Hoje tive aula de Movimentos Sociais do século XIX na América Latina. Entre algumas atividades ficou definido o tema do seminário do meu grupo: A revolução mexicana (não conheço nada sobre esse tema). Acho que se fosse pra optar seria A revolução Cubana. Mas, tudo bem eu posso estudar a cubana por conta própria e tenho uma coisa comigo - o que estudamos por conta própria - é o que aprendemos mesmo.

Genilson é um ótimo professor. Ele estuda o 1° de Maio. Tem um monte de coisas para ler e estudar. Preciso organizar a minha vida de estudante. Tem um bom tempo que penso em fazer isso, na realidade, acho que é um defeito meu - desorganizado - só que vou conseguir melhorar isso.

Teve um momento no intervalo que sai da sala de aula e sentei sozinho no pátio - só pra observar as pessoas - eu gosto. É um exercício que me dá um prazer. O pátio da UNEB é espaçoso e tem a cantina, os alunos se reúnem, para alimentar e conversar etc. Alberto veio me fazer companhia, e conheci um vigilante da faculdade - JURANDY.
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A aula de Laboratório de Música, professor é Jairo, gosto das aulas dele também, o mesmo estuda Canudos e escreveu um livro. Falou sobre o Samba, um estilo de música legítimo do Brasil desenvolvido nas senzalas pelos negros no século XIX e ganhou corpo no Rio de Janeiro, na época tinha muito preconceito no Brasil pela elite.

1. O professor perguntou sobre nosso PROJETO DE PESQUISA e ninguém da sala ainda não tem, no próximo semestre - 5° - já devemos iniciar nosso projeto. Disse o prof° - Vocês tem que pensar num projeto de pesquisa que tem - VIABILIDADE - acesso a documentos, livros, tempo e dinheiro, caso precisar deslocar e pensar no tema com - antecedência.

2. Outra coisa: Uma das dificuldades que o historiador têm é trabalhar com documentos, uma vez que foram feitos pelos dominadores; no Brasil colônia pra quem estuda a mulher, os documentos eram feitos pelos homens; na Inquisição os documentos eram feitos pelos inquisidores, inclusive pra quem estuda Samba tem dificuldade. A História é escrita pelo poder.
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Estou precisando - FOCAR MINHAS LEITURAS - o professor Genilson sacou logo, disse que estão muito pulverizadas - como está o projeto de pesquisa, me questionou. Outra coisa é ler os textos para discussão na sala de aula, não tem como ser um historiador se não ler os textos e ficamos perdidos na sala de aula, aéreo.

No final da aula conversei um pouco com o Professor Jairo - é uma pessoa muito atenciosa - passei o link do meu blog pra ele dá uma olhadinha, só quero ver mesmo se ele vai ver.

Abraços,

Zenilton Fernandes.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

= O caminho dos estudos

Hoje fui dormi de madrugada. Depois que comecei a estudar à noite cultivei esse hábito menos saudável. Houve uma época que dormia sempre às 22 h em ponto. Quando estava no seminário Estigmatino (Católico). É isso que entenderam mesmo, estudei três anos para ser padre. Mas, depois pedi um tempo e decidi não retornar mais. Motivos... quero falar sobre outras coisas agora. Mas, foi uma das experiências mais lindas na minha vida e jamais esquecerei. Ampliei meu gosto pelos estudos e adquiri mais disciplina nos estudos - um dos diferenciais dos vencedores e, que poucos homens e mulheres têm no seu espírito.


Hoje pela manhã acordei quase 11h e não estudei quase nada. Apenas li o item 03 da Introdução de O Livro dos Espíritos, isso me dá até um pouco de agonia, pois, já deveria ter reestudado o item 3,4 e 5 e postado no nosso grupo de estudos Espírita do yahoo "Sertão Espírita", uma visão crítica do espiritismo, com opiniões mais avançadas e abertas.

Após, olhei meu orkut e percebi que algumas pessoas incentivam meus textos, não sei se digo felizmente, ou infelizmente, mas, todos que me incentivaram hoje são pessoas que tem - nivel superior. Quero reconhecer em público e agradecer pelo apoio e incentivo ao meu blog: 1. PAULO MARCOS, graduando em História pela UNEB; 2. WALMIR MONTEIRO, mestre em psicologia; 3. TIPHAINE, formada em Letras e Advogada.


Sei muito bem que meu blog, não é nenhuma referência. Mas, queria dizer uma coisa, parece que mais uma vez os iguais se atraem; tem uma exceção, os amantes do saber também podem, entrar aqui, independente do seu grau de instrução.


Bom, agora já são 13h 30 e vou postar esse texto e descansar um pouco. Afinal, tenho que aproveitar minha tarde, já que a manhã foi meio inprodutiva. À noite trago notícias da HISTÓRIA, rsrs. A mesma deve ser nossa amante e quero namorar com ela, pois, somente um namoro com a História pode fazer uma diferença no meu futuro, independente que rumos minha vida possa tomar, como professor ou outra função - acho - funcionário público.

Queria que muitos jovens se apaixonassem pela cultura, pelos estudos, os benefícios não podem ser medidos de tantos que são. Não consigo imaginar a minha vida sem os estudos, sem a escola, faculdade, sem Filosofia, sem História, sem Leitura, acho que tudo isso deu um novo rumo na minha vida e teve o PODER de influir - decisivamente - na minha personalidade e em quem "sou".

Hoje, tenho a alegria de saber que sou um cara, equilibrado, sei resolver meus problemas pessoais e, fazer melhores escolhas. Se eu fosse um cara que só trabalhasse e não estudasse, não sei se seria tão feliz como sou hoje. Poderia financeiramente está melhor, mas, duvido que teria a paz, a alegria e a harmonia interior que tenho - pensando bem, apesar de ter uma lacunas na minha vida, que no momento certo serão superadas e, que toda pessoa tem. Acho que escolhi o melhor caminho - O CAMINHO DOS ESTUDOS!


Abraços sinceros,


Zenilton Fernandes.










 

O termo América Latina

Agora já é tarde da noite. Ou melhor já é de madrugada. Chego um pouco mais de meia-noite da faculdade. Estudo na Uneb em Caetité e volto para minha cidade Igaporã, a qual fica a 45 km. Normalmente tenho disposição para a viagem, às vezes, aproveito e cochilo um pouco.

Hoje tive aula de Conflitos Sociais da América Latina no século XX, o professor é Genilson Ferreira da Silva, além disso é coordenador do nosso departamento de História. Admiro como profissional, é daquele tipo que gosta do que faz, quando entra na sala, dá aula sem preguiça e fala do início ao final. Tem uma cabeça bem aberta, uma visão ampla e critica do mundo, sobretudo, da América. O que me fascina em suas aulas é a capacidade de ver o avesso de todas as coisas.

Hoje, discutiu sobre o nome América Latina. Pois, existe uma divisão entre a América (Estados Unidos) e a outra América Latina. Na verdade isso foi uma construção histórica e ideológica. Os estadunidenses usam o nome América (dando entender que somente eles são americanos), inclusive, até mesmo os jornalistas e os escritores de jornais e revistas, chamam os EUA de a América. Esse termo, América Latina, foi construído no século XIX por alguns escritores Latinos que viviam na Europa, alguns paises tinham planos de dominar a América, a partir do México.

Os Estados Unidos passaram a adotar o termo América Latina, para o outro espaço, pois, este espaço era de pessoas mestiças e sem chances de grandes realizações, portanto, deveriam ser dominados. O século XIX, houve muito crescimento industrial, descobertas como a eletricidade, o navio a vapor, começou a usar o petróleo como força motriz da indústrias.

O século XX foi de grande desenvolvimento, contudo, teve duas guerras. O professor Genilson, falou que os países ricos como os Estados Unidos se enriquecem com as guerras. Como teve as duas grandes guerras mundiais. Os Estados unidos, país bélico, vendeu muitos armamentos e no final da Segunda Guerra mundial, em 1945 estava rico. A Europa toda arrasada. Logo, depois ocorreu o plano Marchal, lembrando que teve a crise de 1929 e após esse tempo a economia Norte Americana estava toda recuperada. O plano que falei foi pra recuperar a Europa e reconstruí-la.

Os Estados Unidos com sua indústria cultural começou a vender produtos ifonográficos, cinema, gibis, revistas e jornais sempre usando o termo América, desta forma se apropriando e o resto que sobrava era América Latina. Contudo, nós, também, somos Americanos, que vivemos no Brasil ou em qualquer outro país da América Latina.

Devemos ter uma visão bem crítica com os Estados Unidos e sempre duvidar de tudo que a imprensa fala, seja revistas, jornais, Globo, Record, pois, tudo é igual, sempre falam que os Estados Unidos são isso e aquilo, mas, é quase sempre uma invenção, fazendo parecer melhor do que é.

Abraços,

Zenilton Fernandes.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

# A opção por HISTÓRIA



Desde quarta-feira minhas aulas retornaram na Uneb, na qual, faço o curso de História, ou pelo menos tento fazer. Sabe, às vezes, começamos o curso naquele gás, mas, com o tempo criamos familiaridade e não fazemos valer o entusiasmo dantes.

Vocês, não imaginam o sufoco, a crise acadêmica que vivi em 2007. Eu fazia o curso de Letras. Não vão acreditar por que fiz a opção por este curso... para entender é necessário falar um pouco do contexto histórico: na época, participava da Igreja Adventista. O que eu queria fazer mesmo era história, por ser divulgado que é um curso mais critico e, gostava mesmo. Sou da área de humanas e sempre tive mais afinidade. Na escola tirei melhores notas e me deu mais prazer que as exatas, infelizmente, não decolei nesta última área, aff.

Os Adventistas tem um lance de guardar o sábado como dia sagrado. Imaginei que o curso de História por ser mais critico seria mais complicado pra segurar essa opção. (mas, o que imaginamos do curso, das pessoas, quando começamos a fazer, não é bem aquilo; imaginamos super-alunos, muito críticos... mas, depois percebemos que é tão normal quanto eu ou você e a vida segue cada qual, com suas opções).

Por conta disso fiz opção pelo curso de Letras. Mas, depois comecei a sentir insatisfeito. Tentei gostar do curso no 3° e no 4° semestre, mas, depois não conseguia sustentar a idéia de continuar no curso. Não tem nada haver com a qualidade do mesmo, deixo claro, que é uma questão pessoal, como cada um tem a sua.

Tentei fazer a transferência de curso, mas não conseguir. Foi indeferida, por conta de um componente pendente que tinha. Quando pensei que ia ter que seguir mesmo no curso de Letras, o vestibular que tinha fechado (isso no 3° sem.) reabre novamente, Prof° Raimundo que me falou, então, uma das idéias meio loucas, resolvi fazer o vestibular novamente, rsrs. Bom, não falei com ninguém da minha casa, rsrs.

Depois, quando fui aprovado eles acabaram sabendo!!! Não tive duvidas e cancelei minha matricula no curso de Letras e fiz minha matricula no curso de História. Haaa.. rsrs, e do 4° degrau tive que retornar para o primeiro! Mas, não se lamentem por mim...estou muito bem e feliz com minha opção!

Agora se fosse hoje... acho que faria a mesma opção. Sabe, por que, racionalmente, poderíamos dizer - termina o curso, já que você tem uma caminhada. Mas, outras coisas são nossos sentimentos, nossas expectativas e o que vivemos em nosso coração durante o processo e, creio que fiz uma boa opção - entre a razão e meu coração.

HISTÓRIA!

Abraços a todos!!!!

Zenilton Fernandes.