quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Vida justa. Absurda.




Zenilton Fernandes

Oh mundo bendito e maldito,
Oh mundo justo e injusto.
Se a vida for uns poucos anos
E alguns suspiros,
Como passar de uma chuva.
Este corpo
Ser corrompido pelas entranhas da terra..
Minha alma evaporar no último suspiro..

Oh vida ABSURDA!
Que aniquila, sonhos e planos
Futiliza o sangue e o suor
Sarcasmo da luta e da vontade!

Oh vida contradita
Desigualdades materiais
Morais, Espirituais E dos talentos.

Muitos felizes, Tantos infelizes
Tantas dores, Tantos prazeres
Tantos desequilíbrios morais
Tantas doenças da alma!

Não basta a continuação da alma
É preciso ir além para a vida ser justa.
A justiça da vida explica pela lei dos renascimentos..
Os elos das várias vidas, numa eterna busca
De si mesmo através da evolução!

Dos erros, acertos, resgates..
Acima de tudo a sede pela luz..
O vômito dos erros..
Resgate tão atroz
Vida absurda, se a morte aniquila a alma.
Vida injusta ainda que a vida continue..
E esta alma viva uma vez e atrofie sua evolução.

Reencarnação bendita, luz da minha alma.
Objetivo da minha existência.
Oh bendita vida..
Conduz meu espírito único..
Nas muitas vidas,
Eis a justiça de Deus..
Que trilha o caminho da dor e da alegria
Dos erros e acertos
De vida e morte..
Morrer, renascer, morrer ainda, renascer
E evoluir sempre,
Eis a lei e a justiça universal. (Kardec).

Nenhum comentário:

Postar um comentário