sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Meu segundo texto de política

A democracia tem a sua origem da própria vontade dos brasileiros, ou seja, um participação que se origina da própria vontade das pessoas, porque durante muito tempo as decisões vinham do Estado, do Governo para a população. As pessoas cansaram de ser enganadas, de não ter atendidas os seus interesses e, definitivamente, de não terem os seus anseios representados pelos políticos. A população começou a perceber que ou ela se torna protagonista pelo seu destino ou continuará da mesma forma, não tendo os seus interesses primários sendo atendidos. O povo brasileiro tem duas opções: ou se interessa por política e procurar intervir na vida social e econômica, nas políticas públicas e, isso no Brasil e em qualquer lugar se faz através da política, que são as ações das pessoas que decidem o que elas querem para suas vidas.

Ou deixam as decisões para os outros, muitas vezes, que enganam os eleitores. Chegam lá para atender o interesse da burguesia e de grupos, esquecem das promessas de campanha, ficando claro, que passaram a campanha eleitoral iludindo as pessoas. É claro que as pessoas que não tem interesse por política (e política em outras palavras é uma vida melhor para as pessoas, é água potável na sua casa, é ter energia na sua casa, é quanto custa o material de construção, ou seja, se vai aumentar o seu salário ou permanecer o arrocho, se você vai ter escolas com melhor qualidade pra seu filho ou não, se você vai ter lugares para passear com sua família ou não, é quando você vai no supermercado e vai achar o preço do pão mais caro ou não).

Muita gente quando tem o preço do pão mais caro vai reclamar. Mas, não sabe que a política influência em tudo. Então, se nós gostamos de coisas melhores para nossa vida, necessariamente, com uma maturidade social e política, vamos perceber que a política é uma das melhores coisas da nossa vida, como disse Frei Betto “a política é a chave do reino dos céus”, porque é capaz de construir uma vida melhor para todas as pessoas. Outro conceito, muitos simples que ouvi de política do Pe. Leobino Rocha e, nunca mais esqueci é: “política é decisão”, ou seja, pode ter a decisão por algo que vai te favorecer ou vai ter a decisão de algo que não vai atender suas necessidades ou até mesmo prejudicar.

No Brasil, país que temos um sistema político representativo, quem nos representam são as pessoas que nós escolhemos, já que é difícil e nem todo mundo pode, sair de suas casas para entrar nas câmaras de decisão de um Estado e do Congresso. Por isso que se fala que é tão importante à escolha dos nossos políticos, pois são eles que vão nos representar na máxima vitalidade da nossa cidadania que é o nosso direito de voz e de decidir e, simplesmente, por isso, não devemos fazer conveniência do nosso voto a troco de um interesse banal, em desproporção da extensão das responsabilidades de um governante – “a minha voz” na assembléia ou na câmara.

Na verdade, compreendo, as pessoas passam as suas vidas a não gostar de política corrupta e de políticos enganadores e que só querem passar a mão no dinheiro público e isso é corrupção, em resumo.

Infelizmente, não é do interesse dos políticos, sobretudo, de muitos grupos que estão no poder incentivar as pessoas a gostarem de política, a ensinarem o que é política e sua importância, até porque somente a partir, do momento que as pessoas começarem a conhecer o que é política e a vivenciar a vida social e política do nosso país, algo que nos interessa, pois é uma ampliação da nossa maturidade cidadã, ampliação da nossa cidadania e tão importante como nossa vida pessoal ou até mais, por sair das esferas do individual para a coletiva e o que se decide em um conjunto amplo, logicamente, influencia o indivíduo, quem sabe mesmo, não se interessar pelo social e coletivo é uma forma de egoísmo ou imaturidade social.

Portanto, a política é ação para construir uma vida melhor para cada pessoa e para todos e isso se faz com decisão. Quando se faz escolhas de projetos que beneficiam as pessoas de forma honesta e justa, por que é assim a política e, inerente a mesma está a ética, se expressa como uma atitude positiva e a mais bela expressão da cidadania de um povo. Essa mudança de mentalidade é importante para que a política honesta que sonhamos seja possível, mais próxima do modelo justo e ético. Se abrir mão da minha participação cidadã vou estar me anulando, na construção de uma sociedade melhor e feliz, que passa por mim e por você.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Para quem não gosta de política


Para quem não gosta de política

Como estamos em época de política e as eleições se aproximam, pois, será no dia 03 de outubro, de certa forma o interesse nacional, nos faz pensar um pouco na política. Não quero aqui falar de política conforme pensaram os teóricos da ciência política ou filósofos e, nem me interessa saber o que dizem os clássicos políticos. Apenas, interessa descrever um pouco sobre meu pensamento em relação à política, que de certa forma é superficial, talvez, mais do que você imagina.

Pra ser sincero minha família não tem uma militância política e isso já diz muito sobre uma pessoa se vai gostar ou não, saber ou não de política. Sempre foram eleitores apenas. Também, nunca tive um pendor para a política, embora nos ambientes que passei vez ou outra ouvi falar da necessidade da pessoa saber escolher bons políticos para nos representarem.

A verdade é que não tive a chance de gostar de política ou se tive, não me seduziu. No senso comum, sempre ouvimos as pessoas falarem tão mal de política e de políticos e, às vezes, quando dá vontade de ouvir um telejornal, ler uma notícia em um jornal ou revista, não é nada que nos seduza por conta das virtudes, aliás, virtude é uma palavra que passa longe, embora, certamente, existam políticos que fazem exceções.

Ainda hoje pensava: tenho uma forte desconfiança dos políticos. Seja das pessoas que nos representam, seja dos candidatos, sempre imaginamos que as pessoas querem nos enganar, e política é a arte de quem melhor sabe enganar as pessoas e o objetivo destas, está longe de ser o interesse como diz a teoria política – o bem coletivo (Aristóteles).

O que as pessoas querem quase sempre são interesses pessoais e de se enriquecerem ou terem uma boa condição de vida, ajudar os parentes e seus cabos eleitorais, através, de todas as espertezas imaginadas e coitados de nós, meros mortais, que não conhecem esse ambiente de “cobras”.

Penso que boa parte dos pais ensinam valores humanos aos filhos e que são caros e muitas vezes vividos pelo pai, pela mãe, caracterizando suas vidas pelo valor do trabalho, da honestidade e da verdade. Como muitas vezes vemos falar sobre os políticos e tantos casos de corrupção neste país, Brasil e, isso é uma coisa que está também nos municípios.

Então, quando vemos certos políticos se apresentarem como candidatos pensamos: como vou votar numa pessoa que não tem os mesmo valores que nos foram ensinados, sendo que na política se utiliza de todas as armas possíveis para descreditar um opositor!?

Resultado, acabamos muitas vezes por não se interessar por política, não cultivamos um gosto por essa “arte” de governar. Tem tantas coisas que se apresentam como mais interessantes, como cultura, futebol, filosofia, livros, teatro, dança, mesmo sabendo que em tudo isso existe política, mas podemos selecionar.

Acho que boa parte das pessoas não gostam de política, tem uma visão negativa e preferem sempre se ocupar com outras coisas. Tem outro lado, quando chega a época da política tem muita gente que se achega e participam, vão em comícios, passeatas, eventos com toda sua veemência, infelizmente, na minha cidade noto que as pessoas chegam até a se afastarem dos seus amigos que são contrários politicamente, fazendo uma espécie de dois blocos, os que são de um partido e o partido adversário. Isso tudo sem falar nos barulhos e nas arruaças, num contraste com a quase ausência de boas propostas políticas e, isso vale para a mídia também, rádio, tevê, ainda lançam mão de alto arsenal retórico, somente para emocionar as pessoas.

Percebemos que essas atitudes estão longe de ser uma legítima política, muito mais aquilo que no dia a dia as pessoas chamam de politicagem e, as pessoas são movidas muito mais por seus instintos e paixões do que verdadeiramente por uma consciência política em sua relação com a cidadania.

Portanto, muitas pessoas, inclusive eu, são quase desinteressados desta política no país, preferindo cuidar de outras coisas, da sua casa, da sua família, do seu trabalho profissional ou com outras formas de cultura. Enfim, se afastam e criam uma espécie de resistência a toda essa estrutura de poder. Para concluir esse texto de uma forma triste. Uma professora politizada disse “O espaço político não fica vazio”, ou seja, se eu não tomo posição e me anulo outra pessoa vai ocupar. Devo colocar apenas uma frase mais: Arnold Toynbee, historiador inglês que viveu no século passado, tem uma frase muito conhecida. Ele diz: "O maior castigo para quem não gosta de política é ser governado pelos que gostam". Com estes pensamentos o texto está terminado.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

palavras e sonhos

Olá,

Agora já é noite. Não fui pra faculdade, acho que nem teria aula, talvez uma. Mas, foi por uma boa razão. Apesar de buscar concentrar em meu objetivo, sei que devo me concentrar bem mais. Hoje em dia estou deixando de procurar coisas que não dependem da minha aprovação. O que gosto mesmo é fazer coisas que eu dou as cartas, para mim mesmo, nada haver com outros.

Gosto de pensar, quero fazer isso, quero fazer aquilo e simplemente, só depende de uma decisão minha. Levanto vou e faço.

Esses dias estive pensando que um grande objetivo na vida leva muitos anos, quem sabe uma vida toda. Eu sei o que quero para minha vida, não por que desejo o teto dos sonhos humanos. Penso que atingir o pico dos sonhos é uma consequência de se lutar por aquilo que se acredita.

O mais importante é se pôr a caminho, assim o sonho vai se construindo. E, grandes sonhos se levam anos e anos para se conquistar. O meu sonho não é pequeno. Ele é grande. Não sei quanto tempo levarei para consegui-lo, mas tenho procurado não me angustiar com isso, o que mais me conforta é saber que estou no caminho.

Todo dia procuro colocar um tijolinho neste meu sonho, cada palavra que leio, cada palavra que escrevo, cada texto que escrevo, eu construo meu sonho.

Eu faço História e isso significa muito, eu amo estudar história sem mentira nenhuma. O conheciemento me seduz. A minha preocupação é fazer história, pois, minha pior frustração será chegar ao fim da minha graduação e me dar conta: "eu passei pelo curso", seria muito constrangedor. Na verdade o que procuro a cada diz é fazer história. Se eu estudo um texto de história, escrevo um texto, reflito sobre a história. É muito bom chegar ao fim do dia e perceber que eu fiz história naquele dia.

Um curso de história se faz com muitos dias, milhares de dias como disse o professor Marcos Profeta "não vejo como ser historiador sem leitura". Tem nos animado a estudar, nos cobrar leituras e falar do quanto é importante; aliás, todos os professores nos falam da importância em se ler os textos.

Fico aqui deixando registradas essas palavras com meu coração.

Abraço,

Zenilton

Olha eu por aqui

Olá (quanto tempo)!

Já tem um bom tempo que entrei aqui, na verdade, tenho me ocupado com os estudos da faculdade de História, a cada dia tomo consciência da importância dos estudos e que a única maneira de ser um historiador é lendo muito.

Na verdade tem três assuntos que são os que mais tenho lido, História, Filosofia e Espiritismo. Estas leituras entre outras fazem parte da minha vida e com as mesmas busco encontrar um sentido para minha vida, não como algo que pode ser acabado, mas que atribuo a cada dia, já que o nosso ser é construido em nosso cotidiano.

Talvez, possam pensar que não tenho escrito nada. Tenho sim, gosto de escrever, pois, acho que quando escrevo me conheço, aperfeiçou como ser humano, além de aprender escrever um pouquinho mais. Tenho escrito sobre o ser, sobre Deus, assunto que me inquietam no momento atual. Estou lendo aos poucos o Ser e o tempo de Heidegger e a Repúblico de Platão. Entre outros livros de maneira metódica.

Hoje apareci aqui para mostrar meu blog a uma moça legal a Julia estudante de Direito na FG e, li algumas coisas... não sei como me aguentou, viche!!! teve paciência, rs. Acabei vendo umas poesias dela e descobri que gosta mais de poemas românticos, hummm!!! rsrs. Li alguns poemas dela e falam coisas de amor e traduzem o seu ser encantado com o brilho das estrelas e o sorriso de um moço, será quem é!? Brincadeira. Achei bonito, por notar o encanto e a vitalidade palpitante do coração de uma jovem.

Bom agora deixa eu ir, pois, tenho que concluir uma resenha crítica. Mas, foi muito bom escrever aqui.

Um abraço,

Zenilton